«Boa tarde, senhor Adriano» e ele «Boa tarde» com frequência diária desde que o conheci; e já então andava a morte em gestação dentro dele: cancro. O funeral foi ontem. Acabo de chegar ao Largo de Trancoso e fui recebido pela certeza da sua ausência definitiva. Eu não o conhecia de facto - só saudações. Por isso, abro a boca da imaginação para o invisível, e só mais uma vez: boa tarde para sempre, senhor Adriano.
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