sábado, 18 de junho de 2011

O teu rasto de perfume

«Diz que me amas?» perguntas-me do fundo da tua fingida indiferença toda a vez que passamos um pelo outro. Eu digo-te, mas aqui de dentro do meu silêncio. Não sei se percebes, mas já reparaste como os nossos olhos agarram-se quando nos encontramos? «Mentira!» diz o teu rasto de perfume. E continuo o meu caminho ainda na direção oposta, a sorrir de lado para o futuro.

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