Vejo-te inteira dentro da tua luminosidade, no teu sorriso semanal. Tento luzir de volta mas não. Perco-me no teu lume. Ofuscado, diminuto. Então roubo-te uma fagulha e meto-a dentro das mãos fechadas em concha. Mas não digo o teu nome. Se o dissesse? era capaz dos teus raios escaparem-me logo pelas frestas dos dedos.
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