segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O foguete

No quintal da casa da minha avó, no Brasil, havia um poço encantado, daqueles de puxar a água com o balde. Mas não era disso que eu ia falar. Quando eu tinha uns seis anos, o meu tio me sentava em cima do muro desse quintal. Então apontava para o horizonte e mostrava-me uma luz que subia lentamente até desaparecer: «Olha Zezinho, é um foguete.» Obviamente, eu acreditava. Volta e meia a cena me vem à lembrança, mas o que seria aquela luz a subir? Parecia um foguete mesmo.

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