Tarde de Outono, apesar do calendário. Dia cálido: sol morno, vento a condizer. Uma tarde de «Platero y Yo» exceto pelo burrico, que no meu caso é um cão. Oh Farruco! ficaste deitado sob as sombras das orquídeas da varanda enquanto eu saí para o mundo, este mundo pequeno de aldeia. É tão difícil ocupar o que está quase desabitado. Espaços demais, quando somos de menos. Dorme, Farruco. Dorme com essa pétala de orquídea amarela caída sobre o teu pelo negro. Na volta eu te conto o que não aconteceu.
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