domingo, 4 de setembro de 2011

Noite finda

Noite finda. O silêncio da aldeia anulado pelo som da água a escorrer pelo chão de pedra. Abro a porta, vou à varanda fumar. Há um gato sobre o muro, muito atento à minha súbita presença. Afasta-se com seu andar de veludo e pára mais adiante para lamber uma pata - já me esqueceu. Então acendo um cigarro e sorrio breve por entre o fumo para a madrugada. O gato não sabe, mas eu também já me esqueci dele.

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