sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Morosa tarde

A morosa tarde se estende sobre a aldeia. Torço os olhos para tentar ver além da claridade e tenho quase a certeza de que hoje só a natureza existe. Incluo-me na paisagem: também estou presente, desde dentro de mim — o que é muito fácil de esquecer quando estamos a olhar para fora, fascinados com a grandeza e a força do mundo. Não desisto de ti, realidade. Amo-te — apesar de não te compreender. Mas deve ser assim mesmo o amor.

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