quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Decisões definitivas

As decisões. As definitivas, irrevogáveis. Janelas e portas que são trancadas pelo tempo e a casa abandonada, construção que não se cumpriu. Uma imagem a se distanciar na direcção do horizonte em lentidão de calendário até se tornar um ponto quase invisível de tão pequeno. E então pensas: é um ponto final. É sim. Que seja. Senão. E se a dúvida acumulada te fizesse disparar em correria até encurtar novamente a distância e assim descobrisses, ao vê-lo mais de perto, que nunca fora de facto um ponto final, mas um ponto de interrogação?

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