Estava a comer morangos e a lembrar-me de ti. Não sabes destas minhas recordações, até mesmo por elas nunca terem existido no passado de um tempo que vivemos. Só no passado inventado com a imaginação. Foi ali, onde tudo é para sempre, que eu provoquei o nosso encontro. Cada morango que eu apertava entre os dentes deixava escapar o seu típico perfume. No entanto, o que me vinha à mente era o da tua pele. Por isso, de agora em diante, eu porei em teu nome uma fruta vermelha. Dos teus limites para dentro eu não sei, mas dali até o céu — desde os teus poros, que são como os do morango — eu tenho já um perfume para respirar. E é tão bom. Imagina se perfumasse para além do imaginado?
sábado, 11 de agosto de 2012
Em teu nome, uma fruta
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