Queria eu que fosses uma imagem constante. Mas não sei quanto tempo vais permanecer sob a minha atenção, que é como o feixe de luz de um farol a cortar o negro do mar. Hei-de te deixar ainda algum tempo visível, iluminada, a sorrir para a minha recordação. Mas não muito. Muito é o ainda por descobrir em tão pouco tempo. E pouco é o que me sobra para estar à tua espera. São os meus olhos que insistem: o mar não tem fim. Mas eu. Eu sim.
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