Nada. Como ter um pote cheio de ouro diante dos olhos e não ter mãos para o pegar. E ter essa visão insistente, e a impossibilidade constante. E ter apenas as mãos dos outros para um tesouro que é nosso, e ter de abrir mão dele para que ele não nos seja roubado mas ainda assim o perder não o poder aproveitar. E viver como se sobreviver o fosse, mesmo sabendo que não é. Mas isto tudo era ontem. Hoje é já o contrário. O que permaneceu entre e durante e além destes dois dias foi a minha humanidade, eu ser humano com muito gosto. É a minha salvação — a de todos nós.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Não ter mãos
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