As janelas escancaradas, a noite entrando pelos olhos da casa a dentro, silêncio quase absoluto. Espera. O pulsar do meu coração. Som a ribombar no eterno. É isto que estou a ouvir, este ritmo. Minha harmonia interna intacta. Sempre. Conquistada no durar do corpo e recebida de braços abertos entre tantos sorrisos de lado desde o meu pai e em mim como herança. Viver é uma alegria. Poder olhar a nossa história pessoal de frente, cara a cara, e regozijar-se. E isto a me perguntar em que estou a pensar. Eu? em dormir um sono de anjo. Aliás, pensar? Eu vou é fazer. E a noite, faça-me o favor, que se vá despedindo antes que a última janela se feche. Até breve.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Noite olhos da casa a dentro
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