sábado, 18 de maio de 2013

Quase anoitecer

Azul do quase anoitecer, tão belo. Paz que faz esmorecer as horas do dia em silêncio meditativo, hora de não fazer. Tempo para a quietude e a melancolia. Deve ter sido durante esse momento diário que as mais belas obras foram recebidas do eterno para serem dispostas na materialidade. Homem, receptáculo estreito. Onde ele há-de pôr a partícula do infinito que lhe coube? No mundo, só pode. Para que lhe sobreviva além da temporalidade que lhe foi calhar. Um pouco, ao menos.

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