quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tralhas

O tanto de coisas inúteis que juntamos. Estive a arrumar as últimas tralhas deste apartamento e foram dois sacos grandes cheios delas para o lixo. Fiquei só com o meu essencial, que é o que dá para levar agarrado às costas. É o que vou levar amanhã. E hoje cai esta chuva de consternação. Eu, da varanda, em cumplicidade, aceno para a natureza imprensada nas vagas dos edifícios. Volto para o contrário, onde nem edifícios há, onde a vida não precisa pedir licença. O meu cabelo feito o vento.

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