Para onde? Não sei, mas deve ser preciso ir. É o que parece. Nem sinal. Um farol que se vai apagando, luz tênue, uma linha já sem o dourado e a perder para a distância. E o mar sereno, apesar da noite. Ainda assim, noite. Em tudo. Então acendo um raio com o isqueiro e dou um trago no cigarro. Tenho uma nuvem na boca. Em seguida, no quintal. Depois, em lado nenhum. Para onde?
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