Por onde andas? Que tarde tão cinza e úmida. Queria te contar sobre o tempo e à partir dele sobre mim, para que soubesses das duas coisas de uma só vez. Não que seja grande coisa. Para haver conversa. Já olhaste para o céu? Um cinza claro, fluorescente, apesar da chuva fina disfarçada no vento. Dói a vista, não olhes. Não quero que te magoes. Bem, contei do mundo mas não de mim. Não vale à pena se não houver diálogo. Deixo para depois, quando estiveres presente. Hoje não estivestes. Por onde andas? Devias vir para a realidade mais vezes. Está-se bem por aqui com este tempo. Quanto mais tempo, melhor.
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