terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lembrança súbita

Lembro-me do suor sobre a pele fina do meu pai. O rosto que não havia recebido lâmina visto ainda não ter chegado a hora de fazer a barba. solidãoO nariz pequeno e curvado, a pele portuguesa rosada e envelhecida mas nem tanto, uma pele adulta e paterna como a do camponês pela manhã. O vinho às refeições era a reminiscência nossa de cada dia. Nele no presente não mais presente, na minha por herança. Eu não sabia que o futuro a receber seria um presente mais presente do que o passado do meu pai.

Sem comentários:

Enviar um comentário