Lembro-me do suor sobre a pele fina do meu pai. O rosto que não havia recebido lâmina visto ainda não ter chegado a hora de fazer a barba.
O nariz pequeno e curvado, a pele portuguesa rosada e envelhecida mas nem tanto, uma pele adulta e paterna como a do camponês pela manhã. O vinho às refeições era a reminiscência nossa de cada dia. Nele no presente não mais presente, na minha por herança. Eu não sabia que o futuro a receber seria um presente mais presente do que o passado do meu pai.
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