O sol a meter dedos pelas frestas do quarto a procura dela, mas ela na casa de banho: fresca, poros eriçados, a toalha amarela manchada de água e perfume, os cabelos húmidos e uma nascente, um rio a dividir as costas. A luz pelo quadrado de vidro a procurar por ela no vapor do banho: encontrei-te! e o mundo lá fora, os dentes escovados, o brilho dos olhos diante do espelho: bom dia. Quem dera fosse uma manhã para sempre.
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