Farruco, não há vento. Olha ali em cima os pinheiros. Vês? não fazem o som do mar esta tarde. Estavam sem ânimo para a literatura e decidiram: durante a sesta vamos ser apenas pinheiros! Sabes de uma coisa, Farruco? Vendo-te aí sentado na varanda, imóvel e sem vento a balançar o teu pelo, lembras-me uma fotografia de cão. Põe-te a andar! vai já para dentro do álbum de família que eu vou até o café. É preciso que alguém meta a cara na paisagem e fabrique um pouco de vento.
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