segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Inventar estrelas-cadentes

monge_executivo_04O teu rosto branco como as dunas veio na minha direcção. Tinhas um mar em cima, que era o balançar das ondas dos teus cabelos. E se eu fosse o teu náufrago? Dar-me-ia esgotado à tua extensão de areia branca e ficávamos os dois, vestidos de sal, a olhar para as estrelas. Em segredo escolhia-te uma, e tu davas-me a mesma sem querer. Vem! segura-a bem alto comigo e vamos correr pela praia a inventar estrelas-cadentes.

Sem comentários:

Enviar um comentário