Eu vi o teu rosto suave e trespassado de calma. Acenaste-me da janela do carro e o teu sorriso cadente deixou um rasto de luz na paisagem. Passaste por mim. Era fim de tarde. E ainda que tenha sido uma passagem anunciada, desde aquele instante continuas a riscar com o teu sorriso a minha memória. Como a cena de um filme que tem de ser passada em câmera lenta por ter muito da história em tão pouco tempo. Depois a velocidade do mundo voltou ao normal. Ou quase.
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