sexta-feira, 16 de março de 2012

Até breve, alegria!

K32.3ErosOlá alegria! vieste visitar-me? assim, de surpresa? És bem vinda, acho que sabes. Como um amigo que foi viver para longe e que, de repente, bate-nos à porta: «Estou de passagem, no intervalo entre dois compromissos inadiáveis, mas quis saber de ti. Como estás? lembrei-me que vivias a meio do caminho.» E oferecemos café «Entra! há quanto tempo, meu Deus!» e então dez minutos um século, fora a década da distância prensada com a força de um abraço e no final das contas dos anos o lucro incalculável. E foi assim, alegria. É só um modo de dizer, pois não sei como. Foi aquela música? O cheiro do vento que me bateu no rosto? o quê? Não sei. Vais embora logo. São assim as visitas, as surpresas, as boas coisas a que temos direito de acordo com as leis da sorte. Mas vou ver a beleza em tudo. É preciso alimentar o lado do espírito, pois ele tem mais fome que a sua face de carne. E dura mais. Foi belo o nosso encontro. Até breve, alegria! até breve!

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