sexta-feira, 23 de março de 2012

Quase infinita

Os teus olhos. Que coisa! eu não sei bem como são. Era tanto em ti o que havia para olhar que perdi-me e agora trago comigo uma imagem difícil, confusa. E no entanto sei que tu estás mais inteira nessa dificuldade do meu ver do que na figura que eu poderia ter guardado do teu corpo na memória. És matéria prima para a minha imaginação. Quase infinita. Quase.

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