Noite suspensa. Daquelas que não sabemos se são boas ou más. Diga lá o futuro, que há-de se cumprir. Suspenso estava o ar, o clima, a inesperada pausa pelos arredores. Em tudo o que é externo e depende de nós para que haja significação concebível, humana. É preciso finalizar esta noite com alguma intenção. É preciso fechar os olhos, apagar o mundo esgotado de hoje para recriá-lo em plenitude, em possibilidades — e recriar é esquecer o de antes, para haver um depois possível. Amanhã.
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