Dedos frágeis, mas com leveza de encanto. Teu corpo esguio a atravessar o jardim de uma casa impenetrável, ainda que eu já o tenha visitado. Mas para que seja também meu um teu espaço, não me basta passar por ele na velocidade da vigília. Não. Temos de nos ajustar ao mesmo passo de sonho. Partilhar o imaginado. Para termos, quando acordarmos, a mesma e difusa recordação. O mesmo sorriso de timidez fingida espelhado no rosto. A mesma e irresistível vontade de nos encantarmos. Mais uma vez.
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