O tédio é meu, eu sei. Cultivei-o com cuidado e dedicação, costas a prumo e olhar altivo, muito confiante do seu florescimento. Mas alguns anos-luz ao longe fariam-me bem, confesso. O problema é que, com certeza, eu acabaria por levar o tédio comigo já que ele é todo «eu». Dei-lhe até o meu nome, já que não havia outro que lhe assentasse tão bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário