Primavera, ainda não adormeceste? Deves ter os olhos abertos de insônia, é o teu olhar que esquenta esta noite. Tenho todas as janelas de braços abertos. Entra. E não te acanhes, sê bem vinda. Ainda não senti o teu afago no meu cabelo, os teus dedos de vento. Quando for a tua hora, evola-te. Deixa tua idade passar, cresce em esplêndido e luminoso Verão. Enquanto nesta tua linda e florescente juventude, quero apenas ver-te. E também sentir o teu perfume, num qualquer descanso para a vista. Sim, pois se me fixo em uma só forma de beleza causo em mim um imenso desperdício de sentidos. E eu tenho tantos. Não o bastante. Nunca. Mas isso, ninguém.
sábado, 4 de maio de 2013
Quando for a tua hora, evola-te.
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