Tempestade. Raios, trovões. A natureza aos berros, esvaziando-se em alívio. Mas tu não. Tu estás aí, à flor da pele e espinhos. Cala-te. Fazias melhor se o silêncio te assentasse ao fundo feito uma borra do viver. Porque insistir? O que são as palavras para o que não convém dizer? E no entanto como é difícil, mesmo assim, ceder ao apelo da razão. Imagens, imaginação. Estúpido, isso que és. Faz como a tempestade, que antes que chegasses ao ponto final também já se calou. Põe logo o ponto do teu silêncio. Põe. Isso.
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