Olha o céu. Estás a dormir, eu sei. Mas vê daí do teu sonho. É possível, eu sei que é. Nuvens imensas deixam pedaços do céu à mostra e têm por cima a lua a banhá-las de luz. Parece o céu do fim do dia, mas já são quase duas da manhã. Tão claro. Do outro lado, a escuridão sem uma fresta que seja para a passagem de um único fio de metal lunar. Que espetáculo. Sonha. O trovão que te invadiu o sonhar é a minha voz de espanto. Não te assustes! Vai e olha o céu. Eu, tu, e ainda que os nossos sonhos se juntassem, o que seríamos nós diante da grandeza e do talento da natureza? Poesia? apenas?
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