sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Vais até o horizonte sem acidentes

Tão bela. Mas de uma beleza diferente, assim: uma estrada reta, uma bifurcação, depois uma linha até o horizonte. Se percebo a reta, estás inteira diante dos meus olhos; a bifurcação, quando penso no teu de dentro e vejo o de fora, em separado; enfim, os olhos novamente focados, a tua figura se refaz em retidão imperturbável. Pois a bifurcação é obra do meu pensamento. Para pensar em partes. Tu vais até o horizonte sem acidentes. Uma linha fácil de seguir. Se eu não pensar demasiado e se a estrada for suficiente, quem sabe?, também vou.

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