A cozinha está escura (luzes apagadas, exceto pelas brasas que ainda restam na lareira e a claridadezinha do ecrã do computador). Olho para o Farruco. Está deitado no chão, estendido de lado, preto mais escuro que o negro da cozinha. Parece estar dormido. Chiu! ouço-o ressonar bem baixinho. Pego um bom bom e desembrulho-o cuidadosamente para não fazer barulho. Então olho para o Farruco de novo. Ele tem a cabeça levantada e as orelhas em pé. Pidão.
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