quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Dois dias, dois anos

Ontem, 2013; hoje, 2014. Dois dias, dois anos. E tudo isto visto desde a imensidão do universo? A duração de um segundo? um milésimo dele? O que aconteceu de ontem para hoje nos outros planetas do nosso sistema solar? se nem as minúsculas explosões coloridas por entre as nuvens e o azul das comemorações do nosso planeta foram presenciadas, já que não há por lá ninguém para nos assistir? O homem convenciona a existência e dá a ela seu significado. Por vezes, coletivo; noutras, particular; mas sempre a marcar o tempo e a sua passagem sobre a Terra. Para que haja o depois de nós e assim possamos estar também no futuro de quem conta o que foi nosso e no entanto permaneceu. Para não nos perdermos durante a existência fugaz que nos calhou. Para que haja unidade. Por isso, inventamos o mundo. Para que coubéssemos dentro dele. Aqui dentro. E só.

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