terça-feira, 6 de maio de 2014

Falhanço da primavera

A tarde esteve indecisa sobre a primavera. O tempo todo. Ainda olhei pelas janelas do café de vez em quando mas não tomei nota de nenhuma reação. Bem que eu queria. Tinha ido pela estrada a pensar: quero escrever sobre a natureza. Mas ela permaneceu assim, afundada em neutralidade e às voltas com uns vapores que embaçavam os montes e sei lá. Voltei amuado. Tenho pena, mas hoje a primavera falhou. E eu com ela por estar à espera e nada. Parecia mesmo estar ali à espreita mas. Houve um sol opaco, enfim. Só para constar.

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