Mostrar mensagens com a etiqueta Minha avó. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Minha avó. Mostrar todas as mensagens

sábado, 1 de outubro de 2011

O rabo

— Vais a Trancoso?
— Vou sim, vó. Estou de saída.
— Passa no mercado e traz papel... papel... porra, como é que se chama? Olha, papel de limpar o rabo. Pronto.
— É papel higiénico, vó!
— Isso! já estou ficando caduca mesmo.
— Rabo... que feio...
— Se eu tivesse falado papel de limpar o 'cu', tudo bem, era feio. Ah! e tanto faz. Ainda assim, o papel limpava de qualquer maneira...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dalai Lama

Dalai Lama na televisão. Eu passo pela cozinha e a minha avó: «Quem é aquele velhote?» É o Dalai Lama, vó. Deve estar a falar sobre a pureza, essas coisas. Ela: «Com um nome desses e a falar de pureza? Faz-me rir.» E riu-se baixinho. Ter uma avó que faz troça com o segundo nome do Dalai 'Lama', não tem preço.

domingo, 3 de julho de 2011

A bengala

Fui levar a minha avó ao táxi. Foi para Trancoso. Assim que eu abro a porta do carro, ela diz ao senhor Armando (o taxista): «Deixa-me pôr esta perna para dentro primeiro» e joga a bengala para o fundo do veículo. Depois entra, ajeita-se «Ai corpo santo» e diz-me: «Podes fechar a porta. Vamos com Deus.»

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cama aos tremeliques

Minha mãe diz para a minha avó: «Vi uma cama que treme a fazer massagens. Ia fazer bem para si, mãe; mas pensei: "Duvido que ela vá querer uma coisa dessas"». Minha avó: «Eu?! Se eu ia querer uma cama a tremer debaixo de mim, era o que me faltava! Era capaz daquilo disparar de madrugada e eu sair às corridas, pensando ser um terramoto! Cruzes! E outra coisa: isso se eu conseguisse sair daquilo aos tremeliques! Deixa eu dormir sossegadinha, deixa.»

sábado, 18 de junho de 2011

Minha avó e o Paulo Portas

A cada vez que aparece o Paulo Portas, a minha avó: «Olha lá o penteadinho, olha lá! sempre a rir-se agora que aparece todo dia na televisão.»

Festa de Santo António

Festa de Santo António. Depois, ensaio. E a minha avó que me chama com a porta dos fundos entreaberta e a espreitar para os focos de luz giratórios e em direção ao céu, ali em Santo António: «Ai... vem ver isto, Zinho! que merda é aquela?» São luzes, vó! da festa. «Porra! se eu estou aqui sozinha ficava mortinha de medo. Umas luzes a girar para o alto! pensei que alguma coisa ia explodir. Cruzes!»