É com muito pesar que venho comunicar o falecimento de um dos meus telemóveis. Contrariando a natureza das coisas, foi o mais novo que faleceu apesar de sempre ter aparentado excelente saúde. Às vezes acontece assim, e só então pô-mo-nos a pensar no fim das coisas e no que deixamos de fazer na vida como, por exemplo, guardar os contatos, as mensagens de texto, as fotos. De tudo isto, dou-vos aqui um bom conselho: não deixem para amanhã o backup que podem fazer hoje. A última vez que o vi em plenas funções vitais foi na noite do último sábado. Ao chegar à casa dei por ele morto. Tentei ressuscitá-lo, mas sem sucesso. Vou levá-lo à casa do pai, à Vodafone, e aguardar a sua Páscoa para breve enquanto faço penitência com o telemóvel antigo — ainda com alguma saúde, apesar da idade. Fiz o transplante anímico do número 91 para o corpo do outro e, sendo assim, vou dar férias ao número da TMN. Amém.
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