Vou para a aldeia encher-me de verde, montanhas e pedras de não sei quando mas muito antigas. Os plátanos já estão vestidos com as folhas da Estação; folhas jovens, tenras, em crescimento. São dois imponentes pilares no largo de Trancoso, um de cada lado, com o Pelourinho no meio em triangular autoridade, a posar para as fotografias na esperança de ir-se embora em memória estrangeira e perdurar além do enraizamento histórico. Os melros que o digam. Estão sempre por ali nesta época a contar histórias desde as arquibancadas dos plátanos até os ouvidos dos que são fotografados. Mas quase ninguém entende. Eu só entendi porque estava em silêncio e com o peito bem aberto.
sábado, 23 de junho de 2012
Os plátanos de Trancoso e o Pelourinho
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