Um pneu de trator no meio da estrada e outro pequeno de chapéu sobre o Pelourinho, vasos de plantas sobre a cabine telefónica e espalhados pelo largo, e eu aqui sentado conjeturando sobre uma possível epidemia de falta de senso estético a assolar o povo da aldeia como a que deu nos outros povos do mundo todo. Mas não. Foi da noite das travessuras. E então a desarmonia subitamente adquiriu seu sentido dentro da uma normalidade que, neste caso, equivale a ser e estar fora do normal. Deu-me inveja. Para o ano hei-de fazer as minhas travessuras. Até São João, dizem, desce à terra profana para realizar o santo costume das traquinices. E eu, que já estou por aqui, não. Estive a dormir como os anjos feito um morcão.
domingo, 24 de junho de 2012
Travessuras de São João
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