Tanto acontecendo ao mesmo tempo, mas tudo seguro no meu completo silêncio. Um silêncio arranjado, trancado à força. Pelo lado de dentro, eu encostado à porta tentando evitar a saída iminente. Jorro inevitável. A avalanche de um futuro que não sei, mas que provavelmente me vai pegar pelo caminho. Arrastão, isto sim. Fora esta pausa existencial de mais de um mês que me tem derretido os miolos. Tenho o cérebro em sopa. Bom seria me deixar levar pelo turbilhão como se numa correnteza eu fosse: um destino a cumprir em breve. (risos) Como se me fosse possível um outro destino, ao menos para agora. Não. Deve estar em falta lá para as prateleiras de Deus. E eu também, em falta, só que para com a vida que me coube.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Avalanche
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