Nem Iemanjá,
vindo sobre as ondas do mar
com seu sorriso de estelas.
Nem todo o sal
que brilha na trama do seu véu
de linhas de horizonte.
Nem seu cortejo de conchas,
batuque de pedras brancas,
rastro de espuma, viração; nada.
Nem o que pudesse imaginar
revelar-se-ia tão belo como
a tua silhueta subindo a praia
depois de um banho de mar.
(tuas mãos torcendo a água do cabelo
gotas eriçando a pele queimada de sol
meus olhos presos no visível do teu corpo
o teu invisível na minha imaginação...)
Não, mulher desconhecida.
Deste ou de outro mundo.
Inventado ou não. Nada.
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