quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quatro dias

Só me restam mais quatro dias no Brasil e nem de longe fiz tudo que queria. Não houve temo hábil, isto é, tempo de passeio, que é o tempo que interessa. E mesmo as duas idas à praia foram, ainda assim, por ter de resolver coisas a meio do caminho e eu ter aproveitado a viagem, como se diz. Vou aproveitar essas migalhas de dias para ver alguns amigos que ainda não vi e para dar oi e tchau ao mesmo tempo, meio sem jeito por não ter tido tempo que bastasse. Mas passei todos os dias, exceto por cinco, com a minha filha. Trabalhou comigo, cansou-se comigo, levou com sol e mormaço na cabeça comigo, passamos madrugadas à janela fazendo upgrades um do outro, enfim, foi o mais importante e, egoisticamente falando, o que me era e foi indispensável. Agora é olhar engelhado para o sol e rir-me da sua imponência e dizer-lhe: queimas-me só mais um pouco, depois ignoro-te por meses a fio e não vou sentir grandes saudades de ti, ao menos por algum tempo. Mas só de ti. Do mais, custa-me pensar. Custa-me dizer. Então não digo.

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